Dores: Funcionários e prestadores de serviços fecham entrada da Usina Campo Lindo
Os trabalhadores da usina insatisfeitos com o descumprimento do acordo firmado. Eles se sentem abandonados a própria sorte.
(Foto arquivo visitedores.com)
O acordo entre patrão e empregados da Usina Campo Lindo que foi firmado no mês de abril deste ano, até o momento não foi cumprido por parte da empresa. Sem salários e sem receber pela prestação de serviços, trabalhadores fecharam a entrada da Usina Campo Lindo localizada na rodovia que liga os municípios de Nossa Senhora das Dores e Capela na manhã de quarta-feira, 20, e quinta-feira, 21, realizando uma manifestação na porta da empresa.
Em abril deste ano, os trabalhadores, após muita movimentação conseguiram se reunir com a direção da empresa e fechar um acordo, onde ficou acertado que eles receberiam naquele mês o pagamento dos salários e do 13º que estava em atraso.
Na manhã da quarta-feira, 20, a jornalista Delmanira Brito, que vem acompanhando deste o inicio o movimento dos trabalhadores, voltou à sede da usina onde aconteceu uma nova manifestação.
Desta vez, a manifestação estava sendo realizada pelos trabalhadores que continuam sem receber os acordos firmados e pelos motoristas que prestam serviço de transporte para a empresa. Eles alegam que estão sem receber os salários, além de não conseguirem ter acesso ao seguro desemprego. Já os motoristas dizem que não recebem pelo serviço prestado desde o mês de novembro do ano passado. Isso fez com que eles bloqueassem a entrada da usina impedindo que caminhões e carros tenham acesso ao interior da empresa.
Vários funcionários da Usina Campo Lindo que pediram para não ter seus nomes revelados contam que “nós estamos sem saber quando iremos receber nossos salários e os acordos feitos. Além disso, não sabemos se a empresa foi ou não vendida e com isso, não sabemos com quem será feito o acordo, até o momento nenhum representante da usina fez contato ou deu alguma explicação para os funcionários e prestadores de serviços”.
Com relação ao Fundo de Garantia (FGTS), os trabalhadores alegam que procuram a CEF e lá são informados de que não foi feito depósito nenhum. “Esperamos que alguém da justiça do trabalho possa vir até aqui para nos auxiliar e ajudar a resolver esse problema”, desabafaram alguns trabalhadores. (As informações e fotos são da jornalista Delmanira Brito. Matéria divulgada por, Munir Derrage do faxaju.com.br)
Complemento das informações: Já na manhã desta quinta-feira, 21, os funcionários e prestadores de serviços que continuavam na frente da usina aguardando que aparecesse algum representante da empresa para resolver a situação que já vem se arrastando há vários meses, tiveram mais um pedido de paciência e aguarde feito através de telefone por um dos representantes da usina, Manoel Lima.
Eles ouviram através de telefone no viva voz, o pedido de que os mesmos tivessem paciência e esperacem até o proximo mês, dia 01 de agosto para que fosse resolvidos todas as questões pendentes. "E mais uma vez o pedido foi aceito de certa forma forçados, nós estamos a toa, não apareceu nenhum representante do Ministério Publico Estadual e do Trabalho, e nem do Sindicato dos Assalariados e Assalariadas Rurais de Nossa Senhora das Dores se fez presente até a data de hoje, para defender os interesses dos trabalhadores, até quando essa situação irá continuar".
"Parece que quando sai uma divulgação da nossa situação na imprensa, aí aparece um representante da empresa para fazer pedido de paciência e marcar data para resolver a situação, depois não resolvem". declaração de alguns trabalhadores. Os mesmo chegaram a chorar devido a situação crítica que estão passando. Por, Delmanira Brito, jornalista do site visitedores.com
(Foto arquivo visitedores.com)